29 de dezembro de 2023

"PRESIDENTE ALEGOU QUE QUERIA UM TREINADOR DAQUELA ZONA", AFIRMA BRUNO FRANCÊS

Bruno Francês, e o seu adjunto, foram dispensados a 23 de dezembro

Bruno Francês foi dispensado do comando técnico do Futebol Clube Vila Boa de Quires, no último dia 23 de dezembro. "No dia 23 de dezembro recebo uma chamada, às 20h, onde o presidente nos dispensa por telefone, e como motivo principal, alegou que queria um treinador daquela zona, sem nos dar qualquer tipo de justificação, frisando que a opção pela nossa escolha, não era unanime em termos de direção", disse o técnico.

Bruno Francês refere ainda, que a sua contratação tinha como base, preparar a equipa para a segunda fase do campeonato. O técnico, que chegou ao clube no início de novembro para o lugar de Eduardo Mota, estreou-se no banco na visita ao terreno do FC Boelhe, partida que marcou o início da segunda volta e, que terminou, com derrota por uma bola a zero. "Quando fui contratado, foi para preparar a equipa para segunda fase. Tanto a direção, como nós, já tínhamos dado como perdida a primeira fase, portanto, o foco principal foi preparar a equipa, e foi isso que fomos fazendo. Estávamos a crescer em termos exibicionais, nos últimos jogos já apresentamos um futebol mais positivo. Efetivamente, comparecemos sempre aos treinos, fizemos tudo normal, treinamos normal, fomos tratados de igual forma", afirma.

Paulo Silva é o novo treinador

O técnico deixa o Vila Boa de Quires no último lugar da Série 3 da I Distrital, posição que a equipa já ocupava aquando da sua chegada. Realizou cinco partidas, somando dois empates e três derrotas. "Já houve outros membros da direção, a mostrar desagrado com a nossa saída, e que não estavam de acordo com a decisão do presidente. Foi decisão apenas dele e do tesoureiro, que foram contra o resto da direção, que estavam a favor da nossa continuidade", concluiu o técnico. Entretanto, já foi anunciado o novo treinador da equipa. Paulo Silva foi o nome escolhido para liderar a equipa.


Fotos: Marcoense FM

27 de dezembro de 2023

DO BARCELONA AOS DISTRITAIS DE AVEIRO

Agostinho Cá, de branco, e Edgar Ié, assinaram pelo Barça em 2012

O futebol não é o conto de fadas que muitos pensam que seja. Que o diga Agostinho Cá, médio de 30 anos, atualmente a jogar no Canedo FC, equipa do Campeonato Sabseg, a divisão mais alta dos distritais de Aveiro. Na já longínqua época 2011/12, os juniores do Sporting participaram na NextGen Series, a competição que antecedeu a UEFA Youth League. Nessa equipa, que curiosamente viria a ser campeã nacional nessa temporada, despontavam vários nomes de jogadores conhecidos: Ruben Semedo, Tiago Ilori, Ricardo Esgaio, Tobias Figueiredo, João Mário, Carlos Mané, Bruma, Betinho, Iuri Medeiros, Alexandre Guedes, entre muitos outros, treinados, numa primeira instância por Sá Pinto e, posteriormente, por Abel Ferreira. O Sporting venceu o grupo onde estava inserido, somando cinco vitórias, um empate e uma derrota. Somou 16 pontos, deixando o Liverpool segundo classificado, a nove pontos de distância. Os jovens leões cairiam na fase seguinte, nos quartos-de-final, ao perder com o Inter de Milão, que viria a ganhar a primeira edição dessa competição.

Porém, em junho de 2012, surgiram as primeiras notícias que davam conta do interesse do Barcelona em dois jogadores daquele plantel de Sub 19 do Sporting. Os nomes de Agostinho Cá e Edgar Ié passaram a estar na ribalta, tanto é que também se noticiou o interesse do próprio Inter de Milão, mas também do Real Madrid. “Em 2012, durante o Europeu de sub-19, ligaram-me a dizer que o Barcelona e o Inter estavam interessados em mim. Eu nem queria acreditar, disse que duvidava que fosse verdade. Quando voltei a Alcochete disseram-me que as negociações com o Barcelona estavam adiantadas. Na altura nem tive dúvidas, mas acredito que o meu futebol encaixava melhor no futebol italiano”, disse o jogador, numa recente entrevista ao site Mais Futebol. Mas era mesmo verdade. 

Em julho desse ano, foram oficializadas as vendas de Agostinho Cá e de Edgar Ié ao Barcelona. Os jogadores começariam por jogar na equipa B, mas a ideia, na altura, era chegar à equipa principal. Edgar Ié, hoje no Basaksehir, da Turquia, ainda chegou a representar a equipa principal do Barça, num jogo da Taça do Rei. Mas Agostinho Cá nunca teve essa sorte. “As lesões também não me ajudaram no Barcelona. Nem um bocadinho. Ainda me lembro da primeira vez que fui chamado para treinar na equipa principal. Estavam lá os craques todos: Messi, Puyol, Busquets, Xavi. O Messi era top! Incrível! Joga muito, nem sei explicar. No primeiro treino fiquei na equipa dele, mas nem tinha confiança, ali no meio dos craques todos. Ele disse-me que isso era normal, que eu era jovem, mas para tirar esse pensamento da cabeça e jogar o que sabia. Os problemas no menisco condicionaram-me bastante. Estava mesmo em baixo. Eu recuperava, mas depois chegava aos treinos e tinha dores. Fui emprestado duas vezes, ao Girona e ao Lleida, mas não tive oportunidades”, contou o jogador na mesma entrevista ao Mais Futebol. 

Acabada a ligação ao gigante espanhol, a carreira de Agostinho Cá sofreu algumas opções menos
positivas. Jogou no FC Stumbras, da Lituânia, ao longo de duas épocas, mas acabou por preferir regressar a Portugal, onde representou o Cova da Piedade, mas sem muito sucesso. Voltou a tentar o estrangeiro, assinando pelo Shabab Bourj do Líbano, mas pouco depois pediu para regressar a Portugal. Na época 2020/21, representou o Fontinhas dos Açores, no Campeonato de Portugal e, na época seguinte, no Vitória de Sernache da mesma divisão. Há duas épocas que veste a camisola do Canedo. “No início da carreira faltou-me acompanhamento, ter as pessoas certas à minha volta. Sinto que me faltou isso. Hoje em dia estaria numa situação bastante melhor, mas não vou ficar a chorar sobre o leite derramado. Ainda há tempo para qualquer coisa, com o talento que eu tenho. E a vontade é grande”, afirmou Agostinho Cá, ainda ao Mais Futebol, em entrevista concedida em fevereiro de 2022.

5 de setembro de 2016

Taça de Portugal - Valadares 2-0 Sousense

TAÇA DE PORTUGAL - VALADARES DERROTA SOUSENSE E SEGUE PARA A 2ª ELIMINATÓRIA

Local: Complexo Desportivo de Valadares
Hora: 17h
Árbitro: Hélder Lamas (AF Braga)

Valadares-Gaia: Hélder Costa, Joãozinho, Carlos Pinto, Banjai e Mansilha, Johny, Bruninho (João Dias 70'), Emerson e Ricardinho, Rola (Vítor Lobo 76') e Paulo Campos (Mimba 84').
Treinador: Jorge Silva

Sousense: Stephane, Luís Costa, Roberto (Telmo 68'), João Paulo e Cristiano, José Augusto, Chico e Nuno Sousa (Rui 85'), Igor (Fabinho 85') Ângelo e Paulinho
Treinador: Hélder Nunes

Resultado ao intervalo: 1-0
Resultado final: 2-0

Marcadores: Ricardinho (42') e Vítor Lobo (80')

O Valadares-Gaia recebeu e venceu o Sousense em partida referente á 1ª Eliminatória da Taça de Portugal. A formação orientada por Jorge Silva adiantou-se no marcador já perto do intervalo com um golo apontado por Ricardinho. A defrontar uma equipa do escalão superior ao seu - os gaienses disputarão a Divisão d'Elite da AF Porto ao passo que o Sousense está no CPP - os valadarenses não se amedrontaram e procuraram o golo que sentencia-se o jogo. Esse golo chegou já nos últimos dez minutos da partida, apontado por Vítor Lobo, numa grande jogada de futebol. O defesa/extremo havia entrado minutos antes, ganhou a bola já no meio campo ofensivo do Sousense, deixando três gondomarenses para trás, fazendo depois um chapéu a Stephane. Esse golo deixou em delírio os adeptos da equipa da casa, pois a vitória estava muito próxima.
Depois da desilusão por não ter conseguido a promoção aos Nacionais, os gaienses tiveram aqui um justo prémio, estando presentes no sorteio do próximo dia 8 de Setembro, onde ficarão a conhecer o adversário da 2ª Eliminatória da prova raínha do Futebol Português.

5 de agosto de 2015

Será que a AF Porto se interessa realmente pelos seus filiados todos ou só por alguns??


A época 2012/2013 foi de mudanças nos Campeonatos Distritais da AF Porto. Foi criada a Divisão d’Elite Pro Nacional, uma vez que a Federação Portuguesa de Futebol, também numa reformulação dos seus quadros competitivos, decidiu terminar com a 3ª Nacional criando o Campeonato Nacional de Seniores, novo nome dado à antiga 2ª Divisão B.

Muito sucintamente, já nessa reformulação e depois de ter feito um regulamento, votado e aprovado pelos clubes filiados, um ano depois decidiu alterar esse mesmo regulamento, baseando-se num erro que ninguém viu durante um ano e que só muito perto do início das competições, quando se verificaram algumas descidas de alguns clubes históricos à Divisão de Honra, que passou a ser o segundo escalão distrital desta associação, decidiram criar uma Assembleia Geral, onde foi votado um aumento de clubes da Divisão d’Elite, que deveria ter 16 clubes nesse ano, para 22, com a inclusão das equipas B, sob o argumento de que seria injusto alguns clubes descerem duas divisões de uma vez só. Mas como apenas o Varzim manteve essa ideia da equipa B, a Divisão d’Elite Pro Nacional albergou apenas 20 clubes.

Este ano a AF Porto volta a fazer exactamente a mesma coisa. Mas desta feita deixou que as suas equipas formassem os seus planteis, para alterar um ponto do seu regulamento que altera, por completo, tudo aquilo que a Associação defende, ou diz que defende, relativamente à formação e às camadas jovens dos seus clubes filiados. 
A 3 de Fevereiro deste ano, a AF Porto decidiu relembrar os seus filiados da circular nº 5, de 9 de Julho de 2014 onde refere no artigo 103, dedicado aos jogadores, o seguinte:

103.07 – Os clubes concorrentes aos campeonatos distritais deverão incluir na ficha técnica do jogo, mod. 005/AFP 5 (cinco) jogadores que tenham participado em um ou mais escalões jovens do clube.

103.07.01 – Os clubes que se filiarem pela primeira vez ou que venham a ser readmitidos para participar nos campeonatos distritais de seniores ficam desobrigados nas quatro épocas subsequentes à filiação da exigência vertida no artigo 103.07.

Os clubes que tenham adoptado uma nova denominação por motivos extradesportivos ficam desobrigados do cumprimento da exigência vertida no artigo 103.07 quatro épocas após a sua filiação contadas a partir da época 2012/2013 e seguintes.

103.08 – O clube que por qualquer motivo de ordem disciplinar, física ou outra dos seus jogadores, não conseguir cumprir o estabelecido no artigo 103.07 só poderá fazer constar na ficha técnica mod. 005/AFP, quinze (15) jogadores.

Esta medida, ao princípio, provocou alguma celeuma entre os clubes, mas acabou por ser bem aceite, já que promovia o uso dos jogadores formados no próprio clube, dando assim oportunidade aos jogadores que fizeram toda a formação com a mesma camisola, poder representar o clube da sua terra como sénior. São vários os clubes, nomeadamente na cidade de Gaia, que têm os seus planteis compostos por mais de 50% de atletas provindos da formação. Alguns até mais que essa percentagem, o que é notável, uma vez que há poucas épocas atrás esse número era bem mais reduzido. Esta medida sim, era uma medida que promovia a formação e obrigava os clubes a olhar para dentro e a reformular os seus quadros internos para que, cada vez mais, fosse possível ter na sua equipa principal jogadores da formação com qualidade suficiente para integrar o plantel, e não só para fazer número, numa obrigatoriedade imposta pela Associação.

Contudo, o que faz a associação meia dúzia de meses depois? Sem aviso prévio e, ao que tudo indica, sem consultar os clubes filiados, altera este ponto do regulamento para o que vem descrito na circular nº 14 de 30 de Julho, que diz o seguinte, relativamente ao ponto 103.07:

103.07 – Os clubes concorrentes aos campeonatos distritais de seniores deverão incluir na ficha técnica do jogo, mod. 005/AFP cinco (5) jogadores de sub20 (1º ano de seniores pela data de nascimento, ou seja, nascidos até 1996, data actualizavel em todos os inícios de época).

Ainda na mesma circular, a AF Porto elogia a aceitação que a medida teve no seu formato anterior, mas diz uma coisa que é uma mentira cabal e que não tem o mínimo de fundamento, indo contra aquilo que o próprio regulamento criado pela Associação dizia. Na sua explicação, a AF Porto afirma o seguinte: “(…) A medida, a nosso ver, é bastante audaz e mereceu críticas bastante positivas por defender a formação dos jovens jogadores. Porém, alguns clubes, principalmente aqueles que querem regressar ao seio da AF Porto com equipas seniores, estão de certo modo prejudicados, porque não podem cumprir aquele desiderato (…)”.

Será isto normal? Será que os responsáveis da AF Porto lêem os regulamentos que criam, ou estão a fazer dos clubes e dos adeptos pessoas incultas e que não sabem interpretar um regulamento?

Como pode a Associação basear a alteração de um ponto de um regulamento criado por si, afirmando que a medida é injusta para quem quiser regressar aos campeonatos distritais organizados pela Associação quando tem um ponto 103.07.01, que deixa de existir nesta nova versão, que refere que os clubes que queiram participar pela primeira vez ou que queiram regressar aos campeonatos distritais, ficam desobrigados nas quatro épocas seguintes de cumprir o requisito de ter que ter cinco jogadores na sua ficha de jogo que tenham passado por um ou mais escalões de formação do clube.

Esta alteração regulamentar decidida numa reunião e, ao que se sabe, sem consultar os clubes, vem penalizar a formação. Vem penalizar o jovem atleta que passa pelos escalões todos do seu clube e que chegará aos juniores e poderá não integrar o escalão principal da sua equipa, porque nesta nova versão do regulamento basta apenas ser sénior de primeiro ano independentemente de ter representado o clube onde irá jogar, como júnior. Logo, aqueles clubes que apenas têm interesse em manter o escalão sénior, que não fazem aposta na prata da casa, que não promovem a actividade desportiva para os seus jovens serão os beneficiados com esta medida, porque deixam de ter obrigatoriedade de formar atletas, deixam de ter obrigatoriedade de formar equipas em escalões jovens, assim como também aqueles que têm escalões de formação apenas porque está na moda e pouco se interessam com a sua evolução e restados.

Em suma, mais uma grande medida da AF Porto, com vista ao fim da essência do Futebol Distrital. Esta medida é um contrasenso àquilo que a Associação diz defender, que são os jovens e o futebol de formação. É um regresso ao que se vinha verificando ano após ano e que, no meu trabalho como jornalista em vários campos por este distrito fora, muitas vezes ouvi: os jogadores vêm apenas pelo dinheiro, não são da terra, não querem saber do clube para nada, e os nossos miúdos estão encostados. Por vezes esses miúdos com muito mais qualidade do que os jogadores que lá vão parar apenas porque o clube paga bem.

Estou certo de que, quem está a fazer aposta na formação e quem reformulou os seus quadros internos de forma a ter uma boa formação, continuará a fazer o que tem feito até aqui, ignorando esta alteração. Mas estou certo, na mesma medida, que muitos mais serão aqueles que irão abandonar esse paradigma regressando ao passado, apostando no jogador de fora e deixando os da casa sem oportunidades de vestir a camisola da sua equipa. E isso, aos poucos, irá acabar com o Futebol Distrital.

Por isso gostava de fazer um apelo aos clubes, órgãos de Comunicação Social e demais intervenientes no fenómeno desportivo. Não permitam esta alteração regulamentar. Não deixem que sejam pessoas que, talvez, nunca tenham dado um chuto numa bola a decidir o futuro dos clubes e do Futebol Distrital, o verdadeiro futebol, o futebol jogado com amor à camisola.

Johnny Lino.



30 de abril de 2015

São Félix garante a permanência no derbi com o Perosinho


Local: Estádio do Perosinho
Hora: 16h
Árbitro: Carlos Reis

Perosinho: Firmino, Elói (Guedes 70'), Rúben, Carlos e Luís (Diogo 48'), Dominguez, Mário e Nando, Vasco (Ricky 70'), Peito (Tiago Pinto 46'/Hugo 75') e Pedro.
Treinador: Alexandre Coutinho

São Félix: Isac, Álvaro (Ramalho 46'), Morgado, André Cardoso e Zé Nuno, Miguel Reis, Bóia (Diogo Carvalho 76') e João Teixeira, Becas (Vinagre 58'), Ferrari (Zé Pedro 46') e Ricardo Reis.
Treinador: Jorge Duarte

Resultado ao intervalo: 2-1
Resultado final: 2-2

Marcadores: Nando (20') e Vasco (45') para o Perosinho e Becas (28') e Miguel Reis (81') para o São Félix

Perosinho e São Félix empataram a duas bolas, em partida da 28ª jornada da Série 1 da 1ª Distrital.
Com as duas equipas focadas na busca da permanência neste escalão, as duas equipas proporcionaram um jogo de futebol agradável e com golos.
Adiantou-se no marcador o Perosinho, à passagem dos 20', com Nando a abrir o marcador. O São Félix não baixou os braços e oito minutos depois Becas reestabeleceu a igualdade. Contudo, os homens de Alexandre Coutinho não baixaram os braço e foram à procura do segundo golo, que chegou antes do intervalo, por intermédio de Vasco, numa altura em que o São Félix já jogava com 10, por expulsão de Morgado aos 37'. 
No segundo tempo o Perosinho tentou segurar a vantagem que deixava a equipa a um passo de garantir a manutenção, mas o São Félix ainda conseguiria chegar ao empate, a dez minutos do final, por intermédio de Miguel Reis.
Com este resultado o São Félix somou 33 pontos, garantindo assim a permanência, uma vez que o São Vítor, primeira equipa em zona de despromoção, está a sete pontos de distância quando faltam disputar apenas seis. Já o Perosinho continua na corda bamba, visto que os 28 pontos somados ainda não dão a segurança necessária. Na próxima jornada o São Félix visita o Senhora da Hora, naquele que pode ser o jogo da confirmação da descida dos senhorenses à 2ª Distrital, ao passo que o Perosinho visita o Avintes.

Canidelo atrasa-se na luta pela subida de divisão


Local: Complexo Desportivo de Lavra
Hora: 16h
Árbitro: Filipe Brito

Lavrense: Bruno Monteiro, Costinha (Ivo 51'), Fradinho, Neves e João Magalhães, Grilo, Amilcar e Wendell (Fábio 56'), Couto, Kaká e João Luís.
Treinador: Leandro Cunha

Canidelo: Sérgio Lima, Hélder, Rui Sousa, Ricardo e Medeiros (Campota 68'), Nuno Sousa, Dani e Gomes (Amaral 46'), Rascão (Joel 76'), André Azevedo e Luís (Quinzinho 76').
Treinador: Ricardo Jorge

Resultado ao intervalo: 0-0
Resultado final: 1-0

Marcador: Kaká (65')

O Canidelo perdeu em Lavra, no passado domingo, frente ao Lavrense e atrasou-se na luta pela subida à Divisão d'Elite Pro Nacional. A equipa de Ricardo Jorge acabou derrotada por uma bola a zero e viu os adversários directos ganharem vantagem, já que tanto Barrosas, Vilarinho e Baião venceram os seus jogos. 
Numa partida equilibrada, o golo da vitória do Lavrense chegou apenas na segunda parte, apontado por Kaká aos 65' de jogo, numa altura em que os gaienses jogavam reduzidos a dez jogadores por expulsão de Rui Sousa ainda na primeira parte.
Hélio Rascão, extremo do Canidelo, explicou ao blog o que ditou a derrota da sua equipa: "Simplesmente fomos prejudicados. Fizemos de tudo para ganhar, depois estivemos a jogar com dez e ficou ainda mais complicado. Agora só temos de pensar no próximo jogo e ganhar", disse o jogoador.
E o próximo jogo é já este domingo, em Canidelo, frente ao Barrosas, actual segundo classificado. Só a vitória interessa aos gaienses, para ainda manterem acesa a chama da subida de divisão. Hélio Rascão afirma que a sua equipa vai jogar para ganhar este jogo: "Esperamos um bom jogo e que nós queremos ganhar", concluiu o extremo.
A partida disputa-se no Parque de jogos Manuel Marques Gomes e tem início às 16h.

Avintes vence em Leça do Balio


Local: Complexo Desportivo de Leça do Balio
Hora: 16h
Árbitro: Pedro Barbosa

Leça do Balio: Pedro, João Pinto, Carlitos, Cunha e Cardigos, Carlos Diogo, Edu (Nandinho 62') e Quaresma, Ivo (Rafa 46'), Gomes (Shev 55') e Hugo.
Treinador: Mário Heitor

Avintes: Ruben, Kiko, Tiago Silva (Tiago Filipe 85'), Rafa (Rochinha 85') e Alex, António, Djaló e Leo, Telmo, Telmo Sousa (Tiago Costa 65') e Hélder.
Treinador: Miguel Rapinha

Resultado ao intervalo: 0-1
Resultado final: 0-1

Marcador: Tiago Silva (20')

O Avintes venceu o Leça do Balio, no passado domingo, no terreno destes por uma bola a zero. Esta foi a primeira derrota dos balienses em casa, esta época, depois de uma série de 10 vitórias e três empates. Como consequência deste resultado, os matosinhenses atrasaram-se na luta pela subida de divisão, caindo para o terceiro lugar e permitindo ao Canelas 2010 ultrapassa-los na tabela classificativa.
Relativamente ao jogo, este foi bom disputado e com as duas equipas à procura do golo. Neste capítulo o Avintes foi mais feliz, já que Tiago Silva marcou aos 20' e o marcador não mais sofreu alterações.
Miguel Rapinha, treinador do Avintes, destaca a qualidade do adversário, para valorizar a vitória da sua equipa: "Foi um bom jogo de futebol. Não tanto a nível técnico, embora se tenham verificado bons lances de futebol, mas a nível táctico fizemos um jogo a roçar a perfeição", começou por referir o técnico dos gaienses, que reconheceu as dificuldades desta partida: "Foi um jogo difícil, contra uma das melhores equipas deste campeonato, bastante equilibrado. Tivemos ainda algumas ocasiões para marcar mais golos, mas fomos algo perdulários na finalização. Não tendo o domínio do jogo, tivemos sempre o controlo do mesmo", referiu ainda Miguel Rapinha.
Do lado do Leça do Balio, houve algumas críticas ao trabalho da equipa de arbitragem liderada por Pedro Barbosa. O clube deu conta disso mesmo na sua Página de Facebook, e o técnico, Mário Heitor, foi parco em palavras relativamente a esta partida: "O Avintes tem um bom futebol e podia, sem qualquer favor, estar na luta pela subida e quero dar os parabéns à equipa técnica do Avintes, pela postura e cordialidade com que se apresentaram. Tudo aquilo que o futebol deve ser. Acerca do jogo jogado não comento", disse o técnico.
Com duas jornadas por disputar, o Avintes recebe no próximo domingo o Perosinho, equipa que luta pela manutenção. Já o Leça do Balio defronta o Leverense, outra equipa que ainda sonha com  a subida à Divisão de Honra da AF Porto. As partidas têm início marcado para as 16h do próximo domingo.

Dragões Sandinenses perde com Vilarinho


Local: Campo do Vilarinho
Hora: 16h
Árbitro: Fernando Ferreira

Vilarinho: Rui Neto, Cunha, Edmundo (Rui Alberto 60'), Barriga e Sousa, Joca, Carlitos (João 75') e Ricardo, Rui Peto, Teixeira e Vítor Hugo (Rui 75').
Treinador: Paulo Gonçalves

Dragões Sandinenses: Xavier, Tiago, Carvalho, Pedro e Oliveira, João, Miguel (Zé Luís 57') e Hélder, Avelino, Machado (Silva 65') e Vitinha (Veiga 65').
Treinador: José Almeida

Resultado ao intervalo: 1-0
Resultado final: 1-0

Marcadores: Vítor Hugo (5')

O Dragões Sandinenses perdeu no passado domingo, na deslocação ao terreno do Vilarinho, por uma bola a zero. A equipa de José Almeida entrou praticamente a perder, uma vez que o Vilarinho marcou logo aos cinco minutos de jogo por intermédio de Vítor Hugo. Apesar da equipa ter ainda bastante tempo para procurar um resultado mais favorável, o certo é que não conseguiu e averbou a sexta derrota da temporada.
José Almeida, treinador dos sandinenses, referiu que a sua equipa dominou por completo o adversário depois do golo sofrido, mas não conseguiu marcar: "Entramos a perder, pois sofremos um golo logo aos cinco minutos, numa jogada de contra-ataque. A partir daí tomamos conta do jogo, criamos algumas ocasiões de golo, mas não conseguimos marcar. O Vilarinho não mais teve situações de perigo e, apesar da segunda parte mais confusa em termos de futebol jogado, tivemos algumas oportunidades que não conseguimos concretizar", disse o técnico.
Este resultado mantém a formação gaiense na 10ª posição, com 37 pontos, mais oito que o Nogueirense, primeira equipa em zona de despromoção. 
No próximo domingo o Dragões Sandinenses joga em casa, com o Maia Lidador, uma partida que José Almeida espera vencer: "Encaramos o jogo com tranquilidade. Vamos defrontar uma equipa que já está tranquila na tabela classificativa, será um jogo equilibrado, mas queremos vencer e tudo vamos fazer para somar a terceira vitória no Estádio do Tourão", disse o técnico.
O jogo tem início às 16h do próximo domingo e Miguel e Veiga, ambos por lesão, não serão opção para o técnico.

Hugo Figueiredo - "Tem sido muito complicado gerir isto tudo, sem ter culpa de nada..."

Hugo Figueiredo não joga desde a primeira jornada e não deverá voltar está época
Hugo Figueiredo, avançado goleador, tem estado afastado dos relvados. Ao serviço do Valadares, o atleta está parado desde o início da época devido a lesão e não deverá voltar a jogar esta temporada. O ano passado, ao serviço dos valadarenses, o avançado apontou 11 golos em 14 partidas disputadas, sendo um dos jogadores mais importantes na caminhada do conjunto de Paulo Alexandre na subida á Divisão d'Elite Pro Nacional. 
O 'A Bola é Redonda' falou com o atleta que explicou as razões do seu 'desaparecimento': "Eu tive uma lesão o ano passado e era para ser operado mas fiz tratamento conservador durante algum tempo e ainda consegui acabar a época. Este ano, no início da época, fiz a mesma lesão, rotura parcial do ligamento cruzado e do menisco", adiantou o avançado.
Depois da partida da primeira jornada e antes do segundo jogo do campeonato, o jogador lesionou-se e começou o seu calvário: "Eu queria ter sido operado no ano anterior porque não trabalhava e quando aconteceu a lesão, neste início de época, já estava a trabalhar. A lesão foi na sexta-feira antes do segundo jogo do campeonato e pedi para ser operado mais tarde, por causa do trabalho. Fui operado no fim de Janeiro mas houve umas complicações com o seguro porque só tinham autorização para operar o menisco e não o  ligamento cruzado. Como estive de baixa do trabalho nessa altura, agora estou à espera que no trabalho me deixem ser operado", revela Hugo Figueiredo.
A trabalhar na área administrativa, Hugo Figueiredo não tem uma previsão para poder voltar aos relvados, esperando por ser operado o mais rápido possível: "Para já não tenho previsão. Quero ver se sou operado o mais rápido possível mas também não posso facilitar no trabalho", disse, esperando que o regresso se proporcione na próxima época: "Espero regressar na próxima época".
Sem culpar o Valadares, pois nas palavras de Hugo Figueiredo "eles têm cumprido com tudo", o goleador acredita que o processo foi mal conduzido este ano: "Acho que o processo não foi gerido da melhor maneira este ano, até porque o grande prejudicado sou eu, pois não estou a fazer o que gosto".
Hugo Figueredo afirma que tem sido difícil gerir toda esta situação, revelando ainda que jogou lesionado o ano passado: "Tem sido muito complicado para mim gerir isto tudo sem ter culpa de nada. Até porque o ano passado andei a jogar com uma rotura parcial do ligamento cruzado para ajudar a equipa", concluiu.
O Valadares visita o Perafita no próximo domingo, em partida que terá o seu início ás 16h.

Oliveira do Douro vence o Lixa por 3-2 e está na final da Taça Brali


O Oliveira do Douro recebeu e venceu o Lixa por 3-2, apurando-se assim para a final da Taça Brali, competição que foi ganha pelo Serzedo na época passada e que dá acesso à disputa da Taça de Portugal.
Os azuis e brancos tiveram um adversário aguerrido e que tal como os gaienses, tinha como objectivo chegar à final. 
Com as bancadas bem compostas e com a equipa adversária a trazer bastantes adeptos, o Oliveira do Douro adiantou-se no marcador, por intermédio de Rui João, à passagem da meia hora de jogo. Pouco depois o Lixa empatou por intermédio de Maicon, resultado com que se chegou ao intervalo. A segunda parte trouxe um Oliveira do Douro mais forte na procura de um resultado que lhe permitisse chegar à final e o bis de João Rodrigues, que contou ainda com assistência de Bruninho no terceiro golo, colocou os gaienses com uma vantagem de 3-1, que ainda viria a ser reduzida pelo Lixa numa jogada confusa, onde Fábio Teixeira terá sido o último jogador do Lixa a tocar a bola, estabelecendo assim o resultado final.
Bruninho, médio do Oliveira do Douro, abordou as incidências da partida em exclusivo para o blog. O jogador refere que "foi um bom jogo de futebol, duas boas equipas, um jogo muito bem disputado, onde fomos superiores. Criamos várias oportunidades de golo e o resultado acaba por ser justíssimo", referiu.
O Oliveira do Douro vai defrontar o Nun'Alvares na final. A equipa de Paredes recebeu e derrotou o Rebordosa por 5-4, na marcação de grandes penalidades, após o empate a um golo no tempo regulamentar.
Bruninho acredita que a sua equipa irá conseguir a vitória, apesar de respeitarem o adversário: "Com todo o respeito que o Nun'Alvares merece, mas vamos entrar como entramos para todos os jogos, para vencer. Mas antes disso pensamos jogo a jogo. Ainda não ganhamos nada e temos tudo em aberto no campeonato", referiu.
O Oliveira do Douro alinhou com Faria na baliza, depois Daniel Pinto, Rómulo, Pereira e David formaram o quarteto defensivo, Carlos Pinto, Bruno Carvalho e Bruninho no meio campo e Rui João, Penantes e João Rodrigues formaram o tridente ofensivo da equipa de Manuel Pinheiro. Jogaram ainda Tozé, Gui, Napoleão e Fábio Rola, que acabou expulso no final da partida. 
A final disputa-se a 17 de Maio, em local ainda a designar. O ano passado o Estádio do Leça foi o escolhido para receber a final, disputada entre o Serzedo e o Ermesinde 1936, que os gaienses venceram por 4-0. 

Hugo Carvalho responde a Eduardo Paixão: "Se diz que houve agressão, está puramente a mentir!"

Hugo Carvalho (dir.) não gostou das palavras de Eduardo Paixão
O jogo entre o Mocidade Sangemil e o Leverense ainda dá que falar. A partida não chegou ao fim, no passado domingo, depois do árbitro ter apitado para o final quando ainda faltavam disputar dez minutos de jogo, e logo após a marcação de uma grande penalidade a favor do Leverense, com consequente expulsão de um jogador da casa. João Mário Nogueira alegou que não estavam reunidas as condições de segurança necessárias para prosseguir a partida, após Peixoto, jogador da equipa maiata que recebeu ordem de expulsão, se ter insurgido contra o juiz.
Eduardo Paixão, treinador do Leverense, referiu que "Ou se dá os três pontos ao Leverense, ou se joga os dez minutos que faltam", referindo também que "o atleta deles foi expulso e depois quis bater no árbitro e só a intervenção dos colegas evitou que se passasse mais alguma coisa", mas Hugo Carvalho, treinador do Mocidade Sangemil, não gostou do que disse o técnico dos gaienses e respondeu: "Queria dizer ao treinador do Leverense, visto que ele viu um jogo diferente, que havia ainda 1-0, o árbitro não marcou um penalti a nosso favor. Que, após estar 2-0, só por mera infelicidade do Márcio, melhor marcador desta divisão, o resultado não ficou em quatro visto que falhou duas vezes na cara do golo. Dizer ainda que é normal, estando eles a perder e só vitoria lhes interessar, que teriam que vir para cima de nós, como foi caso. Se diz que houve agressão, está puramente a mentir, não houve agressão, houve sim ameaças verbais! Digam-me a mim, em quantos jogos isso já não aconteceu?? E foi terminado o jogo?? Dizer ainda a esse treinador que somos pequenos mas honestos e mais não digo", afirma o técnico.
Relativamente às pretensões do treinador do Leverense, Hugo Carvalho também responde: "Por mim podem ficar com os três pontos, mas teriam que concretizar o penalti e acabar os 10 minutos, mais o tempo de desconto, já que foram efectuadas seis substituições", deixando ainda uma palavra aos seus jogadores: "Orgulho-me da minha equipa. Batalhamos contra equipas que têm tudo, desde recinto próprio e treinarem quatro vezes por semana, a pagarem principescamente a todos os elementos", não deixando passar a oportunidade de enviar um recado a Eduardo Paixão: "Por último, dizer que para se saber ganhar, tem que se saber perder. Na primeira volta, no início do jogo, foi-me cumprimentar, foi um gentleman, um enorme anfitrião, pensando que talvez  jogo fosse de enorme festa a seu favor. No caso empatamos 1-1, ele bem sabe como, mas no fim não me veio cumprimentar. Detesto pessoas que se fazem ou julgam quando estão em cima. Esquecem-se é que quanto maior a subida maior a queda".
Relativamente ao caso ocorrido no jogo do passado domingo, Hugo Carvalho não retira culpas ao seu jogador, mas afirma que apenas e só o árbitro se sentiu incapaz de continuar a partida: "Atenção que não estou por panos quentes no meu jogador, nada disso, foi bem expulso. Não podia era ter acabado o jogo. Diga-me quantos jogos este ano não acabariam?? E pior, e que não faz sentido nenhum, é o árbitro estar sozinho na sua decisão, visto que ambos árbitros auxiliares continuaram em amena cavaqueira com os jogadores", revelou Hugo Carvalho, que disse ainda que foi ele que permitiu que Eduardo Paixão estivesse num sítio no qual não podia estar: "E mais, se o jogo foi assim tão bom para o Leverense, porquê do sr. Paixão estar tão transtornado e ter sido expulso. E mais, ficou num sítio onde não podia ter ficado. eu é que pedi ao assistente João Picarote para ele lá ficar, que não fazia mal", concluiu o técnico do Mocidade Sangemil.
A polémica está para continuar relativamente a este jogo, até porque como já foi noticiado, a AF Porto ainda não deliberou sobre este caso.

29 de abril de 2015

Juvenal Brandão expulso por chamar Preto... a Ricardo Preto

Juvenal Brandão chegou este ano ao Aliados de Lordelo, proveniente do Alfenense
Foto: Blog do Aliados de Lordelo
A situação inusitada aconteceu perto do final da partida entre o Valadares e o Aliados de Lordelo, que os visitantes venceram por 1-2. 
Juvenal Brandão, treinador do Aliados, fez entrar Hugo Silva para o lugar de Chiquinho e pediu-lhe para não subir, uma vez que o atleta não costuma jogar na posição em que foi lançado e o técnico pediu-lhe que ficasse perto do central: "Tinha acabado de lançar um jogador que não está rotinado na posição. Ele é central e tive de o colocar a lateral direito. Em vez de defender, estava a subir e eu, no banco, gritei - Hugo, não subas, junta-te ao Preto e fica. Preto é o nome do central que joga pelo lado direito, mas o fiscal-de-linha repreendeu-me de imediato", contou o técnico em declarações ao Jornal de Notícias
Juvenal Brandão afirma ainda que não se tinha apercebido da situação até que percebeu que a confusão estava a ser causada porque René, avançado do Valadares, é de negro: "No início, nem estava a perceber, mas o assistente voltou a dizer-me "mister, nunca mais diga isso, é racismo". Aí, caiu-me a ficha, porque o avançado do Valadares, o René, é de raça negra. Tentei explicar que Preto era o nome do meu jogador, mas, de repente, vejo o árbitro a correr na minha direcção e a dar-me ordem de expulsão", contou o técnico à mesma fonte.
Ricardo Preto esteve na origem da
confusão que ditou a expulsão do técnico
Foto: Facebook Aliados Lordelo
No final da partida, Juvenal Brandão teve oportunidade de falar com João Martins, árbitro do encontro, mas o juiz explicou que, apesar de poder ter havido alguma precipitação, a expulsão deveu-se ao facto do treinador estar fora da sua área técnica: "Na presença dos delegados falei com os árbitros e expliquei que o nome do meu jogador era mesmo Preto. O árbitro percebeu que pode ter havido alguma precipitação, mas justificou a expulsão por eu estar fora da área técnica", disse o técnico, desta feita ao site MaisFutebol.
João Martins disse ainda ao Jornal de Notícias desta quarta-feira que o técnico do Aliados de Lordelo procura.. protagonismo: "O treinador não foi expulso por isso. A razão é diferente e consta do relatório que não posso divulgar. O que posso dizer é que esse senhor procura protagonismo. Ando no futebol há muitos anos e não sou burro para expulsar um treinador sem motivos", disse o juiz gaiense que referiu ainda que "os árbitros não sabem as alcunhas dos jogadores".
Do lado do Valadares, Alexandre Ribeiro, treinador da equipa, afirmou ao 'A Bola é Redonda' que não houve qualquer tipo de acto racista: "Não existiu qualquer acto de racismo. Realmente o treinador do Aliados estava apenas a dirigir-se ao seu jogador, que se chama Preto, e que estava sempre por perto do René que é um jogador de cor da nossa equipa", referindo também compreender a posição do árbitro da partida: "Compreendo também a posição do arbitro João Martins, porque não é fácil saber-se os nomes de todos os jogadores intervenientes no jogo e foi isso que acabou por criar este equivoco", concluiu o técnico.
Juvenal Brandão espera, por isso, que a expulsão seja levantada pela AF Porto, que ainda não se pronunciou sobre este caso. Caso não aconteça, o técnico arrisca uma pena de quatro jogos de suspensão.

Valadares volta a perder em casa e cai para o sexto lugar


Local: Complexo Desportivo de Valadares
Hora: 16h
Árbitro: João Martins

Valadares: Romeu, Vítor Lobo, Nuno Miguel, Rui Jorge e Tiago Valente (Carlos Sousa 65'), Johny (René Int.), Vitinha (Deni Cresto 80') e Paulinho, Fabinho, Paulo Campos e Bruninho.
Treinador: Alexandre Ribeiro

Aliados Lordelo: César, Ricardo Preto, Bonifácio, Joel (Rui Jorge 79') e Jonas, Luís, Chiquinho (Hugo Silva 60') e Vitinha, Nelson Poeira (Gustavo Int.), Eduardo (Jorginho Int.) e Roberto.
Treinador: Juvenal Brandão

Resultado ao intervalo: 0-2
Resultado final: 1-2

Marcadores: Roberto (26') e Jonas (28') para o Aliados Lordelo e Paulo Campos (88') para o Valadares.

O Valadares somou o terceiro jogo consecutivo sem vencer em casa para o campeonato, ao receber e perder com o Aliados de Lordelo por 1-2. 
A formação de Alexandre Ribeiro não conseguiu dar a melhor resposta aos golos dos visitantes, apontados num curto espaço de tempo, e somou o 12º desaire do campeonato, o segundo consecutivo, depois de na passada jornada ter perdido na deslocação a Paredes. 
Alexandre Ribeiro, treinador do Valadares, explica os motivos de mais este desaire: "O que correu mal foi a nossa reacção ao golo sofrido. Estávamos bem, estávamos a criar e a ter bola mas sofremos um golo e depois não soubemos reagir a esse golo sofrido, pois passado alguns minutos voltamos a sofrer o segundo golo, e depois foi difícil gerir as emoções de querer ganhar e estar a perder. Conseguimos criar oportunidades após essa fase, conseguimos fazer um golo, anularam-nos outro mas, no geral, podíamos ter feito e devíamos ter feito mais e melhor nos 90 minutos", disse o técnico.
Esta foi a quinta derrota do Valadares em casa, para o campeonato, o que faz com que a formação gaiense caia para o sexto lugar, embora em igualdade pontual com Rebordosa e Rio Tinto, todos com 54 pontos, a apenas três de Varzim B e Oliveira do Douro, que dividem a segunda posição. 
No próximo domingo a formação gaiense desloca-se a Perafita.

Eduardo Paixão: "Ou se dá os três pontos ao Leverense, ou se joga os dez minutos que faltam..."

Jogo intenso não chegou ao fim, faltando ainda disputar 10' e marcar uma grande penalidade
Foto: Clube União Desportiva Leverense
O jogo entre o Mocidade Sangemil e o Leverense não chegou ao fim. O árbitro do encontro, João Mário Nogueira, decretou o final da partida quando faltavam disputar ainda dez minutos de jogo e o Leverense beneficiava de uma grande penalidade. Tudo aconteceu após a marcação do castigo máximo por parte do árbitro a punir uma falta de Peixoto, que viu o segundo amarelo e consequente vermelho, e tentou depois partir para a agressão ao juiz da partida, situação que foi evitada pelos próprios colegas de equipa.
Eduardo Paixão, treinador do Leverense, comentou a situação: "Depois de termos sofrido o segundo golo, conseguimos reduzir e partir para cima do adversário. Reduzimos e logo de seguida o árbitro invalidou-nos um golo e não apontou uma grande penalidade a nosso favor. Chegamos ao empate e, a dez minutos do fim, marcou uma grande penalidade evidente sobre um jogador nosso. O atleta deles foi expulso e depois quis bater no árbitro e só a intervenção dos colegas evitou que se passasse mais alguma coisa", começou por referir Eduardo Paixão. Esta situação acontece quando ainda faltam disputar dez minutos e antecede uma grande penalidade que poderia dar vantagem ao Leverense, por isso, Eduardo Paixão espera uma de duas coisas: "A associação só pode fazer uma coisa: ou dá os três pontos ao Leverense ou faz os dez minutos que faltam jogar, a começar com uma grande penalidade a nosso favor e com o adversário a jogar com 10. O árbitro não terminou o jogo por causa do Leverense", disse o técnico.
Já Hugo Carvalho, treinador do Mocidade Sangemil, escreveu na sua página de Facebook, que tudo não passou de um erro de nervosismo do árbitro da partida: "(...) Falta de segurança? Ninguém agrediu ninguém. Será que em outros campos apitavam para o jogo findar? Vou meter na cabeça que foi só um erro que se passou, como eu já errei este ano em nove derrotas, que não se passou mais nada a não ser um simples erro de nervosismo do senhor que me apitava. Tenho muito respeito pelos árbitros, já o disse publicamente, mas tal como já errei nestas nove derrotas, tenho a certeza que ele sabe que errou para acabar o jogo (...)".
Contactada pelo A Bola é Redonda, a AF Porto ainda não tem uma decisão sobre este caso, nem uma data para uma resolução: "Só quando entrar o boletim, que será depois submetido a decisão do Concelho de Disciplina", referiu fonte da Associação.
Esta situação pode implicar mexidas na frente da tabela já que caso o Leverense tivesse tido oportunidade de marcar a grande penalidade, poderia ter chegado à vantagem no marcador e a confirmar-se essa vitória, somaria 47 pontos estando apenas a três do Canelas 2010, e ainda bem dentro da luta pela subida de divisão. 

Mocidade Sangemil-Leverense não chega ao fim

*Jogo interrompido aos 80'
Local: Complexo Desportivo de São Pedro de Fins
Hora: 16h
Árbitro: João Mário Nogueira

Mocidade Sangemil: Ricardo, João, Bruno Silva, Ricardo Dias e Renato, China, Pires e Hélder Freitas (André 65'), Paulo, Tiago Melo (Tozé 65') e Márcio Ferreira
Treinador: Hugo Carvalho

Leverense: Telmo, Mata, Paulo Sérgio, Leandro e Tiago (Roberto 35'), Miguel Dias, Gonçalo (João Pinho 67') e Diego, Bruno, Adriano e Roger (Carlos 35').
Treinador: Eduardo Paixão

Resultado ao intervalo: 1-0
Resultado final: 2-2

Marcadores: Márcio Ferreira (7' e 46') para o Mocidade Sangemil e Gonçalo (65') e Bruno (76') para o Leverense.

O Leverense sofreu um revés na luta pela subida de divisão, ao empatar no terreno do Mocidade Sangemil a duas bolas, numa partida que ainda vai dar muito que falar. 
Relativamente ao jogo, a formação de Hugo Carvalho cedo se adiantou no marcador, com Márcio Ferreira a abrir a contagem logo ao sete minutos de jogo. O Leverense tentou dar a volta ao texto, mas durante a primeira parte não conseguiu anular a vantagem da equipa da casa, que chegou ao intervalo a vencer por 1-0. Já no segundo tempo o mesmo Márcio Ferreira aumentou a vantagem da sua equipa ao segundo minutos de jogo e deixou os maiatos a vencer por 2-0. O Leverense reagiu e conseguiu reduzir à passagem dos 65', por intermédio de Gonçalo, chegando mesmo à igualdade a um quarto de hora do fim, com o golo de Bruno. 
No entanto a partida não chegou ao fim. Aos 80' o árbitro do encontro apontou uma grande penalidade a favor do Leverense e expulsou Peixoto, jogador do Sangemil. O atleta não gostou da decisão do juiz e terá partido para cima do árbitro, com os colegas a evitar males maiores. João Mário Nogueira sentiu que não estavam reunidas as condições de segurança necessárias para continuar a partida e deu o jogo por terminado.
Eduardo Paixão, técnico do Leverense, gostou da reacção da sua equipa ao resultado adverso: "Sabíamos que ia ser um jogo difícil. entramos bem no jogo, mas logo sofremos o primeiro golo. Abalamos um pouco mas depois rectificamos e fomos para cima do adversário, criando algumas situações de golo. Na segunda parte sofremos logo de início o 2-0 mas continuamos a pressionar. Reduzimos a desvantagem e ainda vimos um golo anulado e uma grande penalidade a nosso favor não ser assinalada. Conseguimos empatar e depois tivemos um penalti a nosso favor, mas não o conseguimos marcar", referiu o técnico, já que a partida não mais teve continuidade.
Ainda não se sabe qual será a posição da Associação de Futebol do Porto relativamente a este caso, uma vez que com dez minutos para jogar e com uma grande penalidade por marcar, ainda tudo pode acontecer. 
A verificar-se este resultado, o Leverense soma 45 pontos e é quinto classificado, estando praticamente arredado da luta pela subida de divisão. Já o Mocidade Sangemil soma 33 pontos e garante a permanência na 1ª Distrital a duas jornadas do final do campeonato.

Classificações - Campeonato Nacional de Seniores - Fase Subida


O Famalicão é cada vez mais lider da Zona Norte da Fase Subida do Campeonato Nacional de Seniores. A formação famalicense visitou e venceu o Mirandela por uma bola a zero, aproveitando o nulo do Varzim, em casa, frente ao Lusitano de Vildemoinhos para aumentar para cinco pontos a vantagem sobre o segundo classificado. Os varzinistas viram ainda o Fafe encurtar distâncias para apenas um ponto, depois de vencer o Salgueiros 08 por 3-2.
Na próxima jornada o Famalicão recebe o Varzim e, em caso de vitória, ficará a um ponto de festejar o regresso aos campeonatos profissionais de futebol, depois de um interregno de 19 anos, e de ter passado pelos distritais de Braga na época 2008/2009. Já os varzinistas podem ver o Fafe ultrapassá-los na classificação, caso vençam o Lusitano de Vildemoinhos.



Classificações - Campeonato Nacional de Seniores - Fase Manutenção - Série C


O Coimbrões continua na perseguição ao primeiro lugar na Fase Manutenção do Campeonato Nacional de Seniores. A equipa de José Bizarro recebeu e venceu o Lusitânia de Lourosa por 2-1 e aproveitou o empate do Gondomar em Espinho, para reduzir a diferença pontual que separa as duas equipas para apenas dois pontos. 
Com quatro partidas para disputar, o Sp. Espinho parece cada vez mais condenado a descer aos distritais. A equipa empatou na recepção ao Gondomar e continua na última posição da classificação, ainda que apenas a quatro pontos de deixar a zona perigosa. O Pedras Rubras empatou na deslocação a Sobrado e continua muito próximo da zona do playoff, lugar que é ocupado pelo Lusitânia de Lourosa.



Classificações - Divisão d'Elite Pro Nacional


O São Martinho continua a sua caminhada rumo ao Campeonato Nacional de Seniores. A equipa de Santo Tirso recebeu e venceu o Rebordosa por 2-1 mantendo os 12 pontos de vantagem sobre o Varzim B e o Oliveira do Douro, equipas que dividem o segundo lugar com 57 pontos. 
O Valadares somou a segunda derrota seguida na recepção ao Aliados de Lordelo, perdendo por 1-2, num jogo que teve uma situação caricata: Juvenal Brandão, treinador dos visitantes, acabou expulso pelo árbitro João Martins, depois deste ter interpretado uma indicação dada pelo técnico a um seu jogador acabado de entrar como um acto racista, quando na verdade era mesmo o nome do atleta. 
No dérbi entre o Oliveira do Douro e o Candal a vitória sorriu aos oliveirenses, que somaram assim o quinto triunfo consecutivo, ao passo que os candalenses somaram o quinto jogo sem vencer, caindo assim para a 11ª posição. A vitória do Oliveira do Douro ganha ainda mais relevância, uma vez que o candal chegou a ter uma vantagem de dois golos, que foi anulada nos instantes finais da partida.
O Serzedo recebeu e venceu o Gens por duas bolas a zero ganhando assim algum alento na fuga aos lugares de despromoção. O Grijó continua a fazer um campeonato muito abaixo daquilo que era esperado. Este domingo a formação gaiense recebeu o Vila Meã e empatou sem golos, sendo que já não vence desde Fevereiro, somando apenas dois triunfos na segunda volta, nas duas primeiras jornadas. Desde essa altura já foram disputados 11 jogos com os grijoenses a empatarem cinco, perdendo por seis ocasiões.



Classificações - Divisão de Honra


A Divisão de Honra da AF Porto continua ao rubro na luta pela subida e, também, na luta pela manutenção. O Pedrouços recebeu e venceu o Gondim por 3-1, consolidando a liderança da tabela. Depois seguem-se três equipas separadas apenas por dois pontos: Barrosas, Vilarinho e Baião, com 53, 52 e 51 pontos respectivamente. Os baionenses receberam e venceram o aflito Citânia de Sanfins por 2-0 e continuam na perseguição do segundo lugar. Relativamente a esta equipa, apesar de ainda não ter sido divulgado oficialmente, sabe-se que irá recuperar os três pontos perdidos na secretaria relativamente ao jogo frente ao Alfenense, disputado a 26 de Outubro e que o Baião já havia vencido dentro das quatro linhas por 5-2, ganhando assim o recurso interposto.
O Vila Fc somou a segunda derrota seguida da era Jerry Silva, que regressou ao clube agora como treinador principal, depois de ter sido adjunto de Carlos Lima. A equipa gaiense perdeu na deslocação ao terreno do Barrosas por 3-2 e caiu também para o nono lugar.
O Canidelo sofreu um revés na luta pelos lugares de subida ao perder na deslocação ao terreno do Lavrense por uma bola a zero. A equipa de Ricardo Jorge somou a nona derrota no campeonato e viu os adversários directos ganhar vantagem. O Dragões Sandinenses perdeu na deslocação ao terreno do Vilarinho, por 1-0, mantendo-se a meio da tabela. 
Na luta pela permanência, o Alpendorada sorriu frente ao Nogueirense, adversário directo, vencendo em Nogueira da Maia por uma bola a zero e deixando os maiatos a três pontos de distância. O Infesta goleou o Foz por 5-2 e ganhou vantagem na fuga à despromoção, o mesmo não se podendo dizer do Custóias, que apesar de ter mudado de treinador, perdeu na deslocação ao terreno do Maia Lidador por 2-1, mantendo-se em zona de descida.



Classificações - 1ª Distrital Série 1

* jogo interrompido aos 80'

Continuam ao rubro as zonas de decisões na Série 1 da 1ª Distrital. Se o Gulpilhares já garantiu a vitória na série e consequentemente a subida de divisão, continuam a existir ainda dois clubes que podem ocupar a vaga que resta. O Leça do Balio perdeu em casa com o Avintes, por uma bola a zero, e viu o Canelas 2010 ascender à segunda posição depois de vencer o dérbi com o Crestuma, por uma bola a zero, com o golo dos canelenses a chegar já perto do apito final e na sequência da marcação de uma grande penalidade. O Arcozelo recebeu e derrotou o Pedroso por 2-0 e subiu ao nono lugar, ao passo que o São Félix garantiu matematicamente a permanência após o empate a dois golos no terreno do Perosinho, que continua assim em zona complicada da tabela classificativa. Nesta luta pela manutenção o Águas Santas recebeu e venceu o São Vítor por duas bolas a zero, deixando assim a zona de descida por troca com os portuenses, que não dependem agora apenas de si para atingir esse objectivo. O Senhora da Hora recebeu e venceu o Castêlo da Maia por quatro bolas a zero, mas ainda assim viu praticamente confirmada a descida à 2ª Distrital, uma vez que tem menos cinco pontos que o Águas Santas, perdendo também no confronto directo com os maiatos. Assim, basta à equipa de Milton Ribeiro pontuar na visita ao Pedroso para que os matosinhenses confirmem essa queda na 2ª Distrital. 
A 28ª jornada fica marcada pelo caso no jogo entre o Mocidade Sangemil e o Leverense. Depois de o juiz da partida ter assinalado uma grande penalidade a favor dos gaienses, a dez minutos do final do jogo, quando havia uma igualdade a dois golos, um dos atletas da equipa maiata terá tentado agredir o árbitro, com este a decretar o final do encontro por falta de condições de segurança. Falta perceber qual será a posição da AF Porto sobre este caso, mais um, de uma partida que não chega ao fim.